O novo comando da Alece deve ser formada pelo PT, MDB, PP e União Brasil, este último partido de oposição ao Governo do Ceará. Além disso, duas posições pertencem a deputados de saída do PDT — dos 13 parlamentares eleitos pelo partido, 10 devem deixar as fileiras pedetistas.
A composição será a seguinte:
- Presidência: Romeu Aldigueri (de saída do PDT)
- 1ª Vice-presidência: Danniel Oliveira (MDB)
- 2ª Vice-presidência: Larissa Gaspar (PT)
- 1ª Secretaria: De Assis Diniz (PT)
- 2ª Vice-Secretaria: Jeová Mota (PDT)
- 3ª Vice-Secretaria: Felipe Mota (União Brasil)
- 4ª Vice-Secretaria: João Jaime (PP)
- Vogal: Luana Regia (Cidadania)
- Vogal Emília Pessoa (PSDB)
- Vogal David Duran (Republicanos)
A indicação de Fernando Santana, confirmada no dia 10 de novembro, causou um impasse entre Elmano e o senador Cid Gomes (PSB), que chegou a ameaçar, em conversas com aliados, sair da base do Palácio da Abolição.
A insatisfação do ex-governador era sobre a concentração de poderes no PT — a partir de 2025, a sigla petista terá o comando da Prefeitura de Fortaleza, do Governo do Ceará, além da presidência da República.
Apesar de lideranças petistas terem colocado panos quentes na situação e chamado a candidatura de Fernando Santana de "irreversível", na última sexta-feira (22), o petista deixou a disputa pela presidência da Alece.
"Fiquei feliz e honrado com a lembrança e, principalmente, com a acolhida dos companheiros deputados. Também houve discussões, impasses, o que é natural numa democracia. Diante de algumas ponderações, e do atual contexto, para a importância da manutenção dessa aliança coesa e forte, anuncio que abro mão de minha candidatura", informou o deputado.
Apesar disso, Fernando Santana atuou em conjunto com Aldigueri e com o atual presidente da Alece e prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão, nas articulações para fechar uma chapa consensual para o comando do legislativo estadual.
Escrito por Luana Barros
Fonte - Diário do Nordeste.
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