De acordo com a pasta, o tempo de permanência dos cearenses no canteiro de obras variou, alguns estavam no local há uma semana, outros há sete meses. Ainda conforme o MTE, foram identificadas algumas irregularidades trabalhistas, como:
Os cearenses e os demais trabalhadores resgatados receberam as verbas rescisórias, no valor aproximado de R$ 252 mil ao todo. De acordo com o MTE, juntos, eles ainda receberão R$ 268 mil, que serão pagos em três parcelas mensais, bem como indenização por danos morais individuais e Seguro-Desemprego de Trabalhador Resgatado. Este último valor será pago em três parcelas mensais de R$ 1.412.
A operação foi conduzida pelo MTE em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU) e da Polícia Federal (PF).
De acordo com a Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih-CE) a pasta está em articulação com a equipe de Goiás a fim de realizar o trabalho de pós-resgate e acolhimento caso os trabalhadores retornem ao Ceará. A Secretaria destacou que discute estratégias junto à Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) para o eventual atendimento dos trabalhadores.
Autor Luíza Vieira
Foto - Reprodução/ Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Fonte - O Povo Online.