A megaoperação Precatório Fantasma apura os crimes de fraude eletrônica e associação criminosa. Segundo a polícia, o grupo criminoso obtinha dados de processos judiciais das vítimas e, se passando por advogados e defensores públicos, pedia transferências bancárias para pagamento de honorários e impostos, afirmando ser necessário para a liberação de precatórios e alvarás. Além dos mandados de prisão, são cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 340 contas bancárias. As ações policiais ocorrem nas cidades de Fortaleza (CE), Pacatuba (CE), Maracanaú (CE), Aquiraz (CE), Canindé (CE) e Maranguape (CE).
De acordo com a polícia, após os pagamentos, as vítimas recebiam falsos comprovantes e documentos falsificados com nomes de juízes e desembargadores, além do brasão do Poder Judiciário. Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) destacou que seus serviços são completamente gratuitos e informou quem desde outubro do último ano. Ao g1, a DPE-GO informou que encaminhou seis ofícios à Diretoria-Geral da Polícia Civil de Goiás solicitando a apuração de episódios em que pessoas vinham se passando por defensoras e defensores públicos para realização de ‘golpes virtuais’.
"Nesse sentido, a Instituição avalia positivamente a realização de investigações a fim de evitar que mais pessoas sejam vítimas, especialmente seu público vulnerável", afirmou a DPE-GO em nota.
Por Michel Gomes
G1 Goiás. Foto: Divulgação/Polícia Civil do Ceará
Fonte - G1 Goiás.