O 13º açude que sangrou foi o Arrebita, localizado no município de Forquilha, no noroeste do Estado. Desde o dia 28 de fevereiro o reservatório já passava dos 90%. A última vez que o açude tinha sangrado tinha sido em 20 de março até 19 de junho de 2023.
Já o açude que está sangrando há mais tempo é o Germinal, em Palmácia, que alterna períodos de cheia e sangria desde janeiro de 2022. Por conta de sua capacidade, 2,11 hm³ (hectômetros cúbico), sendo considerado de pequeno porte, as sangrias são comuns.
Na quadra chuvosa passada, considerada positiva, os açudes do Ceará só chegaram a 40% da capacidade hídrica em abril. Já neste ano, a marca foi atingida já no início de março. Em 1º de fevereiro, os 157 reservatórios monitorados pela Cogerh acumulavam 6.887,3 hm³. Em 33 dias de quadra invernosa, os açudes receberam 521 hm³, indo de 37,2% da capacidade para 40% da capacidade.
Os 521 hectômetros cúbicos recebidos pelos açudes nesta quadra chuvosa seriam suficientes para encher 208.400 piscinas olímpicas de 2 metros de profundidade.
Já os açudes com mais de 90% de capacidade são: Açude Angicos, em Coreaú, com 92,61%; Gangorra, em Granja, com 98,21%; Aracoiaba, com 90,15% e Tijuquinha, em Baturité, com 91,27% da capacidade