"Estou apresentando ao presidente da Câmara Municipal de Pacatuba e apresentando ao senhor juiz de Direito da 1ª Vara de Pacatuba a minha carta de renúncia", disse em um vídeo no Instagram. "Aí você vai dizer, como assim? É porque eu preciso da minha liberdade. Quer dizer, hoje, por motivos que me fogem à explicação, eu não posso ir, por exemplo, eu não posso frequentar uma escola da Pacatuba, eu não posso frequentar um posto de saúde ", acrescentou.
Carlomano foi alvo de mandado de prisão em abril de 2023, durante a operação Polímata, deflagrada pelo MPCE, para apurar a prática de crimes contra a administração pública e licitatórios na Prefeitura do Município. Desde então, ele foi afastado do cargo.
"A Justiça, de uma maneira, ao meu ver, insensata, resolveu me afastar, afastar Carlomano Marques da cadeira de prefeito da Pacatuba. Me arrancar da cadeira de prefeito que o povo me colocou", declarou o político no vídeo.
A investigação apura a prática de crimes contra a administração pública e licitatórios no âmbito da Prefeitura com foco nos anos de 2021 e 2022.
A Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap) pontuou que várias unidades gestoras e secretarias recorriam a dispensas de licitação, contratando fornecedores, incluindo pessoas físicas, com indicativo de ausência de capacidade operacional.
A finalidade, então, seria a execução de uma multiplicidade de atividades, com despesas estimadas em R$ 19 milhões.
Fonte - Diário do Nordeste.