Ao todo, 13 enfrentam a estiagem, e os demais 12, seca. Segundo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), a diferença é:
No S2iD, o município realiza as solicitações e pode consultar e acompanhar os processos de transferência de recursos. As ações de resposta emergenciais incluem:
Conforme portaria federal, o prazo de vigência do reconhecimento da situação de anormalidade decorrente de desastres é de até 180 dias. Hoje, a lista nacional inclui as cidades cearenses de:
Segundo o Governo Federal, situação de emergência engloba desastres de nível I e II, quando há danos humanos, materiais e ambientais possíveis de serem restabelecidos com recursos locais ou de outros entes federados. Por outro lado, desastres de nível III ensejam a declaração de estado de calamidade pública, só possível de atingir a normalidade com a participação das três esferas.
O prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica que a quadra chuvosa deste ano, no Ceará, tem 45% de probabilidade de ficar abaixo da média histórica. Além disso, há 15% de chances de chuvas acima da média e 40% de os três primeiros meses terminarem em torno da média.
O cenário preocupante tem como um dos principais fatores a ocorrência do El Niño, fenômeno climático que já atinge o 4º pior nível desde 1957. Em anos com ocorrência dele, as chuvas no Ceará ficaram até 54% abaixo da média.
Ao ser questionado sobre quais pontos do Estado exigem mais atenção e políticas para mitigar os efeitos da seca, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, declarou que “quando temos um cenário de El Niño tão característico como esse, a expectativa é que o impacto seja no Ceará todo”.
Foto: Antonio Carlos Alves/Arquivo DN
Fonte - Diário do Nordeste.