Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Facundo teria desligado e retirado equipamento de radiocomunicação da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança, o que teria "comprometido" o serviço das forças de segurança em cidades da região Centro-Sul do estado. O equipamento havia sido implementado em torre da Fundação de Teleducação do Ceará (Funtelc - TV Ceará), que fica localizada em "terreno que, desde a década de 1970, foi cedido" à entidade, segundo informa a SSPDS.
A versão do ex-prefeito é diferente. Segundo Facundo, o equipamento foi instalado de forma "irregular" na propriedade dele e que, "há mais de um ano", ele tenta "formalizar um contrato de locação". Ele admitiu ter dito a um funcionário, antes do equipamento ser furtado, que iria levá-lo para casa, mas que a declaração seria só uma forma de "sensibilizá-lo" e "pressioná-lo" para que ocorresse a regularização da locação.
"Se eu falei que levaria o equipamento e ele desapareceu, necessariamente não fui eu que furtei. Tendo em vista que não tem nenhuma prova, nenhuma testemunha, inclusive sacramentou isso vindo na minha casa, fazer busca e apreensão e não encontrando nada", disse o ex-prefeito. Facundo reclamou ainda da ação do Estado, de "invadir minha casa pela manhã e fazer alguma intimidação ou encontrar algo que pudesse me incriminar".
Em nota, a SSPDS ressaltou que os materiais furtados são "comprovadamente equipamentos de utilidade pública para toda a população do Estado do Ceará". O texto, no entanto, não descreve se foram encontrados quaisquer materiais ou equipamentos na casa do ex-prefeito de Jucás.
Fonte - Diário do Nordeste.