A mãe da adolescente disse que percebeu mudanças de comportamento nela, como não querer mais sair do próprio quarto e frequentar a escola. O assédio teria acontecido há um ano. A família relatou que a adolescente falou pela primeira vez sobre o suposto abuso durante uma aula sobre assédio.
O coordenador da escola informou que o professor segue lecionando. “Diante do apurado, do que eu consegui coletar junto com todo o time de atendimento, a gente apurou a denúncia como infundada. Não fazia sentido desvincular o professor. A gente vai acompanhar todo o processo, e entender melhor quais são as motivações da família para isso”, declarou Italo Vitorino.
“Ela relatou que o professor de educação física, antes da aula, tinha mania de ficar alisando a barriga, o pescoço, o cabelo e a orelha dela. Aí ela disse que o olhar dele era estranho, e que aquilo estava assustando ela. Ela disse que foi várias vezes”, disse a mãe da estudante.
“Ela contou tudo para um coordenador. Ele escutou ela, e depois mandou chamar o professor; deve ter falado com ele, e liberou ele. Depois, chamou novamente a minha filha, e falou que ela deveria abafar o caso. E que, se acaso, acontecesse de novo era para falar para os pais”, complementou a mãe.
A Polícia Civil informou que investiga as circunstâncias da denúncia de crime contra a dignidade sexual contra uma adolescente de 12 anos. Um procedimento policial foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município, que está a cargo das investigações acerca do caso. O Conselho Tutelar também acompanha o caso.
Fonte - G1CE