Diante do cenário, a Segunda Promotoria de Justiça de Iguatu instaurou um procedimento administrativo para examinar se a unidade de saúde agiu de forma omissiva na ocasião em que a mãe procurou ajuda no local.
À CBN Cariri, o promotor Bruno Guerra afirmou que o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ordenou a abertura de Notícia de Fato para investigar uma suposta omissão praticada pelo hospital na morte do recém-nascido.
“O MPCE, ao tomar conhecimento de que, na segunda-feira, 29, havia ocorrido a morte de um bebê no Hospital Regional de Iguatu, determinou a abertura de Notícia de Fato para investigar as possíveis causas e analisar a possível omissão praticada pelo hospital", afirmou o promotor.
Guerra também pontuou que outros casos parecidos com o de segunda-feira podem ter ocorrido no hospital.
“Representantes da Associação de Vítimas informaram ao MPCE que havia outros casos que deveriam ser averiguados. Sendo assim, foi instaurado procedimento administrativo para apurar possíveis falhas no hospital, tendo em vista as mortes anunciadas”, afirmou.
Foi solicitado ao Hospital Regional de Iguatu apresentar o prontuário médico do paciente em até 24 horas. A unidade também vai precisar apresentar a documentação referente ao pré-natal da criança, a escala mensal dos plantonistas do mês de maio e o registro de ponto dos profissionais que trabalharam na unidade nos dias 28, 29 e 30 de maio.
O POVO procurou a Prefeitura de Iguatu, responsável pela gestão do hospital, e aguarda resposta. A matéria será atualizada quando houver resposta.