A mulher escondeu a gravidez dos familiares pois temia ser criticada por não ter condições financeiras de criar mais um filho, conforme a denúncia. A motivação, no entanto, foi considerada "fútil e desproporcional" pelo MPCE, pois não havia indícios que Raimunda agiu sob influência de alterações físicas e psicológicas do puerpério. O Tribunal do Júri da Comarca de Camocim condenou a mulher por homicídio qualificado.
A mulher, que foi presa, mas solta em setembro de 2021, recorrerá em liberdade. Ela não possui "registros de práticas de crimes ou descumprimento das medidas cautelares fixadas durante o andamento do processo". O MP apontou ainda que a condenada vai arcar com as custas processuais.
Fonte - Diário do Nordeste