Nesta manhã, o vice-presidente da turco, Fuat Oktay, disse aos repórteres que foi registrado, ao menos, 3.419 pessoas mortas, conforme a Reuters. Os feridos são mais de 15 mil, de acordo com informações da AFP.
A autoridade detalhou que as condições climáticas severas dificultaram o envio de ajuda às regiões afetadas e a realização de resgates. Somente veículos de buscas e ajuda estão autorizados a entrar ou sair de Hatay, Kahramanmaras e Adiyaman, três das províncias mais afetadas. O balanço das vítimas no País deve aumentar com o passar das horas, devido à quantidade alta de prédios que desabaram em cidades como Adana, Gaziantep, Sanliurfa e Diayarbakir.
Na Síria, o abalo sísmico provocou a morte de, pelo menos, 1.500 indivíduos, conforme o governo e um serviço de resgate no noroeste controlado pelos rebeldes detalhou à agência de notícias britânica.
À AFP, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o número de vítimas do terremoto pode ser oito vezes maior do que o já divulgado. O tremor foi sentido às 4h17 locais (22h17 de domingo, horário de Brasília) e ocorreu a 17,9 km de profundidade, segundo o Serviço Geológico de Estados Unidos (USGS). O epicentro foi localizado no distrito de Pazarcik, no Sudeste da Turquia, a 60 km da fronteira síria.
Foi registrada uma série de cerca de 50 terremotos menores, entre eles um de magnitude 7,5, que impactou a região nove horas após o de maior proporção, quatro quilômetros a Sudeste de Ekinozu.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou sete dias de luto pelas vítimas. "Nossa bandeira será hasteada a meio mastro até o pôr-do-sol de domingo", declarou no Twitter.
Dezenas de países ofereceram ajuda à Turquia e à Síria, onde o terremoto foi mortal porque ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando a maioria das pessoas estava dormindo.
Diário do Nordeste