Adolescente denuncia pai por estupro após ter aula sobre educação sexual em Tauá; homem foi preso. O suspeito abusava sexualmente da filha e da enteada, adolescentes, desde que elas tinham menos de 14 anos de idade

 

Um homem de 40 anos de idade foi preso preventivamente nessa quarta-feira (25), em Brasília, no Distrito Federal, suspeito de estuprar a filha e a enteada, de 17 anos de idade e 15 anos, respectivamente. Os crimes aconteceram em Tauá, no Ceará, onde ele morava com as vítimas, e foram denunciados anonimamente à Polícia Civil no ano passado. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), uma das vítimas relatou o crime para uma professora da escola, após assistir a uma aula sobre educação sexual e entender que, na própria casa, estava sendo violentada. Na época, conforme a Pasta, a professora contou o caso à mãe da menina. 

As investigações continuam em curso para saber se a mãe foi conivente ou omissa em relação às agressões. O nome do suspeito não foi revelado para preservar a identificação das vítimas.

ENTENDA O CASO

No ano passado, policiais da Delegacia Regional de Tauá receberam uma denúncia anônima que relatou que duas adolescentes sofriam frequentes abusos sexuais do suspeito. Investigando o caso, os agentes identificaram as vítimas e iniciaram uma série de oitivas para apurar os detalhes dos crimes.

Ao ouvirem as vítimas, os investigadores descobriram que as agressões eram cometidas há anos, desde que as jovens tinham menos de 14 anos de idade. Além disso, foi nessa etapa que eles souberam que uma das meninas relatou o crime à professora da escola, após uma aula sobre educação sexual.

Depois de se tornar alvo das apurações, o suspeito fugiu do Ceará. Ele foi encontrado apenas neste ano, em uma região conhecida como Riacho Fundo, em Brasília, e não reagiu à prisão. Ele já está à disposição da Justiça.

DENÚNCIAS

Quem tiver informações que possam contribuir com as investigações podem repassar pelo telefone (88) 3437-1888, o número da Delegacia Regional de Tauá.

Além disso, as denúncias também podem ser encaminhadas para o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou para o (85) 3101-0181, que é o WhatsApp, por onde podem ser enviadas mensagens em áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte - Diário do Nordeste