Três casos da subvariante BE.9 da Ômicron, 'prima' da BQ.1, são identificados no Ceará
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (25) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a BE.9 foi encontrada, principalmente, em amostras de mulheres em torno de 45 anos de idade, moradoras de Fortaleza ou de regiões próximas à Capital.
Essa sublinhagem foi identificada pela primeira vez no Amazonas, no dia 12 deste mês de novembro. E, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ela compartilha algumas das mutações encontradas na BQ.1. Contudo, nenhuma das duas, até então, parece provocar o aumento de casos graves da doença.
Os pesquisadores da Fundação acreditavam, no início do mês, que, nesta nova onda da pandemia, poderia haver uma espécie de competição entre as duas subvariantes "primas" pela conquista do território nacional.
CRESCIMENTO DE CASOS NO CEARÁ
O boletim do Governo também aponta um crescimento acelerado no número de casos de Covid-19 em todas as regiões do Ceará, especialmente em Caucaia, Maracanaú, Fortaleza e Cascavel.
Entre os dias 6 e 19 deste mês, conforme o balanço, foram confirmados 1,8 mil casos e um óbito no Estado, o que configurou um aumento de 700% em relação ao período passado (entre 23 de outubro e 5 de novembro, que registrou 229 casos e nenhum óbito).
SINTOMAS
Os principais sintomas da BE.9 são semelhantes aos da BQ.1, que podem incluir:
- Dor de garganta;
- Dor de cabeça;
- Coriza (nariz escorrendo);
- Tosse;
- Febre;
- Dor no corpo.
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