A Pasta já registra 429 notificações relacionadas à doença, das quais mais de 200 são classificadas como suspeitas e 29 já têm confirmação de infecção pelo vírus monkeypox (MPXV). Outros 155 possíveis casos foram descartados.
Fortaleza é a cidade com maior número de pacientes suspeitos da infecção, somando 126 registros. Caucaia e Juazeiro do Norte aparecem em segundo, com 7 suspeitas cada; seguidos por Crato e Maracanaú, com 6 casos cada.
As suspeitas de infecção prevalecem entre cearenses do gênero masculino, com 118 notificações; enquanto 102 são entre mulheres. Todas as 29 confirmações da varíola dos macacos no Ceará até hoje foram identificadas em homens.
Ainda de acordo com o painel da Sesa, os casos suspeitos do vírus monkeypox predominam entre os jovens de 20 a 29 anos (55 casos), seguidos por adultos de 30 a 39 anos (52 casos).
Dentre os casos notificados no Ceará, segundo a Sesa, os sintomas mais apresentados pelos pacientes foram lesões de pele (85,8%), febre (50,3%) e dor de cabeça (42,2%).
Os sinais e sintomas da monkeypox duram de 2 a 4 semanas, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), e desaparecem por conta própria, geralmente sem complicações.
Os principais sintomas da monkeypox (varíola dos macacos), já identificados entre os cearenses, são:
O período de incubação do vírus monkeypox é “tipicamente de 6 a 16 dias”, mas pode chegar a 21 dias, como explica o Ministério da Saúde. Ou seja, esse é o período que o paciente pode manter sem sintomas após ter contraído o vírus.
Entre humanos, o vírus é transmitido por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de infectados, fluidos corporais ou objetos recentemente contaminados.
“Quando a crosta desaparece e há reepitelização, a pessoa deixa de infectar outras e, na maioria dos casos, os sinais e sintomas desaparecem em poucas semanas”, aponta a Sesa.
De acordo com o Ministério da Saúde, a monkeypox “é uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação”. Apesar disso, o vírus tem potencial epidêmico.
Fonte - Diário do Nordeste